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Cristã, nascida e escolhida para louvor e adoração do Deus vivo revestida de força e dignidade. Sorrindo diante do futuro se apoia na oração e se firma na rocha eterna. Aprendiz paciente e serva regozijada pela glória do Senhor fala apoiada na excelência da sabedoria. Pássaro liberto disposto a semear os frutos da árvore da vida regados pela fonte das águas da eternidade. Bálsamo de liberdade que cura, liberta e regenera por semente incorruptível e viva. Mulher Virtuosa: Feliz quem a encontrar, quem a achará? (Provérbios 31:10)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

CHAVES DA AUTORIDADE

 Chave: A autoridade da Palavra de Deus - Texto base: Mateus 8.5-13
A Palavra de Deus é viva e eficaz, atual, para os nossos dias. Em seus dias, Jesus ministrou com poder e autoridade e ele afirmou que recebeu estas palavras do Pai, e também nos deu autoridade para usar esta Palavra ao nosso favor. Mas não basta a palavra estar escrita. Para que a palavra funcione, é preciso outro ingrediente fundamental, senão a palavra pode se tornar um “jogo de palavras”, sem sentido claro e muitas vezes podendo ser usado para o mal, ao invés de ser usada para o que Deus a destinou. Abra a sua bíblia em Mateus 8.5-13 e compreenda os princípios fundamentais pelas quais a palavra de Deus funciona. 1 – O ingrediente fundamental.
a) É preciso crer no que está escrito na Palavra;
b) Se não creio, a Palavra é verdadeira, mas não funcionará;
c) A fé é a certeza das coisas que se esperam.
2 – Há alguns fatos fundamentais que você precisa saber.
a) A Palavra tem autoridade divina – Deus diz Haja... e houve luz, terra, mar, tudo que existe;
b) A Palavra tem poder divino – tudo foi feito por Ele e para Ele e tudo subsiste pelo poder de Cristo – Cl 1.17;
c) Deus é fiel às promessas da sua Palavra;
d) Jesus ministrou com autoridade e poder na palavra – Lc 4.36;
e) O milagre acontece pelo poder da Palavra – Lc 9.13 – neste texto, encontramos um exemplo de como a palavra traz em si mesmo a autoridade e o poder. Jesus usa o poder e a autoridade da Palavra em Mc 2.9
3 – Recebemos esta Palavra.
a) Jesus falava as palavras do Pai - João. 14.10;
b) Jesus nos deu estas palavras – João 17.8;
c) Vivemos pela palavra – Lucas 4.4; Pv. 18.20,21 e; Mt 12.37
4 – Como podemos provar o poder da Palavra de Deus em nós?
a) É preciso aceitar a Palavra sem reservas;
b) É preciso aceitar a Palavra sem dúvidas;
c) É preciso declarar a Palavra e suas promessas com convicção;
Conclusão: somente quando você aceitar a AUTORIDADE da Palavra de Deus, é que poderá experimentar o PODER das suas Palavras – Jesus nos deu estas palavras para vivermos delas, a cada momento do nosso dia, das nossas lutas. Exerça o seu direito de usar a Palavra e Deus te honrará, te abençoará e você será abençoado por esta Palavra.




A chave da autoridade do crente - Texto base: Efésios1.3-13  


O avivamento, a vitória do cristão depende de dois fatores fundamentais: crer no que Deus diz sobre nós, e, agir conforme já somos em Cristo. O livro de Efésios é interessante, pois os três primeiros capítulos tratam do que Deus fez por nós e para nós, para nos dar uma nova cidadania em Cristo Jesus (nossos direitos), e depois, os três capítulos finais tratam de forma prática das nossas atitudes agora que somos um com Cristo, fomos feitos embaixadores do Reino (nossos deveres). É a mesma coisa, quando uma pessoa é um operário, peão, e depois de estudos, esforço pessoal, é promovido a gerente. Agora ele é alguém que tem um nível maior, ganha melhor, tem mais privilégios, mas também maiores responsabilidades e, de certa forma, vira um modelo para a equipe, para os que estão ao seu lado. A pior coisa na vida de um gerente é não assumir sua função e voltar a ser peão! Deus tem te promovido a cada dia, experimente o melhor!
1 – Nossa posição em Cristo Jesus.
a) Há uma ordem divina: nossa posição vem primeiro que o nosso estado;
b) Você só pode ser o que Deus quer, se aceitar o que Ele fez por você;
c) Quando cremos no que Deus fez por nós, o que Ele declara sobre nós se torna uma verdade.
2 – O que Deus declara sobre você.
a) Deus fala bem de nós – Ef. 1.3 - Deus já nos abençou; bendito e bênção, traduzindo para o português significam lisonjas, elogia;
b) Apesar dos nossos defeitos do pecado, Deus fala sempre bem de nós, aleluias.
c) Ele diz que a nossa natureza adâmica (pecadora) está morta, crucificada com Cristo – Rm 6.6-11;
d) Ele diz que somos novas criaturas em Cristo – 1Co 5.17;
e) Ele diz e garante que nós fomos ressuscitados com Cristo e entronizados nos lugares celestiais - Ef 2.6
f) Deus diz que somos completos, íntegros, perfeitos, imaculados em Cristo – Ef 1.4;
3 – Deus nos estimula e nos ajuda.
a) Ele nos dá a sua Palavra e nos convida a crermos e agir de acordo com ela;
b) Não seja enganado pelo Diabo, que distorce o que Deus diz, usando meias verdades;
c) Deus espera que você ouça a Palavra dele e siga, coloque em prática o que Ele diz e garante;
d) A palavra de Deus, por si só tem poder – ela é uma semente – dentro tem a árvore;
e) O poder para viver uma vida que agrade a Deus está na Palavra dele e não nos esforços carnais.
4 – A nossa união com Cristo é irrevogável.
a) Fomos justificados e recebemos a procuração para representar o Nome de Cristo – Ef. 2.18-22;
b) Ele já nos entronizou nos céus, ao lado de Cristo – Ef 2.4-6;
c) Ele nos deu o Espírito Santo, como penhor, garantia da sua operação em nós – Ef. 1-13-14;
d) Ele nos deu autoridade sobre todo o poder do inimigo – Lc 10.19; Ef 1.22;
e) Somos embaixadores de Cristo ao mundo – João 17.18; 2Co 5.20;
f) Nos fez co-herdeiros de Cristo – compartilhamos a herança – Rm. 8.17.
Conclusão: Você não pode continuar servindo a Deus, com suas dúvidas, incertezas, olhando para o que ainda está imperfeito, do ponto de vista. A autoridade de Cristo, só pode ser vivida plenamente por você se compreender quem você já é, em Cristo Jesus. Isso é fé, está escrito, por isso creio, logo as coisas começam a acontecer. Lembre-se da regra, o humano, material é subordinado das coisas espirituais. Pare de ficar justificando os seus problemas, fracassos, e converta as suas desculpas em testemunho. Viva como filho do Rei!


Chave: Autoridade do ministério - texto base: 1 Reis 19.19-21 
A Palavra de Deus diz em II Timóteo 1.9 que aquele que nos salvou, também nos chamou para uma santa vocação. Se queremos exercer as chaves da autoridade, é preciso agora, exercer de fato, o que o Senhor espera de nós. Em todo o tempo, o Senhor está chamando e capacitado pessoas para servirem na sua obra. Agora, podemos dizer sim ou não a este chamado. Deus não precisa de nós, mas conta conosco. 
Os dons e talentos que ele tem te dado, é para serem usados. Se não forem usados, serão transferidos para outra pessoa, mas o Reino de Deus avança. Você precisa usar a chave da autoridade ministerial que está sobre a sua vida, para obter as vitórias que tanto almeja alcançar. O texto de I Reis 19, 19-21, mostra-nos a postura de Eliseu que ao ser desafiado, não se omite ante ao desafio, se tornando um profeta, num contexto histórico deprimente para o povo de Israel. Por aceitar o desafio do chamado, Deus honrou Eliseu, que se tornou um instrumento bem mais usado do que seu próprio discipulador. Abra o seu coração e aprenda algumas verdades deste importante chamado: 1 – Deus sempre nos desafia a mudanças.
a) O chamado é para todos; e não é igual para todos – Efésios 4.11 – O poder de Deus opera no conjunto do corpo.
b) É proposta uma nova disciplina, algumas prioridades maiores;
c) Isso implica em mudança de hábitos, mudança de mente e de coração;
d) Somos chamados para servir aquele que nos chama (o Senhor) II Timóteo 2.4: “Nenhum soldado em serviço se embaraça em negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou”
e) Enquanto não entendermos este princípio não iremos cumprir com o nosso chamado.
f) Deus quer usar melhor os potenciais que estão dentro de você – Eliseu era um profeta usando o arado;
g) Há muitas pessoas fazendo o que Deus não mandou fazer e estão perdendo seu tempo
h) Muitos de nós estamos ocupados com coisas que nos tiram do chamado. Estamos perdendo a essência do chamado;
i) O que está impedindo mudanças, progressos em sua vida espiritual?
j) Deus te chama sempre para olhar para frente, prosseguir, mesmo na luta.
2 – Quando você serve, você honra a Deus através de cada atitude.
a) Deus poderia contar com os anjos, mas dá preferência a usar a sua vida, como um canal de bênção na vida de outra pessoa;
b) Sem esquecer a família, o profeta faz o que agrada aos olhos do Senhor;
c) Quando vivemos dentro das prioridades de Deus para a nossa vida, o resultado é o cumprimento do nosso chamado;
d) Algumas pessoas se perdem nas prioridades e deixam o chamado de lado.
3 – Somos chamados a abençoar (servir).
a) Precisamos aprender que servimos a Deus e não ao homem;
b) Só é um servo, quem serve; Quem tem um chamado, serve; É impossível ter um chamado e não servir
c) Servir significa ajustar-se ao corpo. Toda pessoa que tem um chamado, se ajusta ao corpo de Cristo;
d) Você pode ter muitas roupas bonitas, mas se elas não estiverem ajustadas ao seu corpo, não serão úteis;
e) Nós seremos conhecidos pelos frutos (resultados) – Mt. 7.16a;
Conclusão: O cristão que se preza não vive sem um chamado. Ele zela por ele e o executa: a) Fazendo mudanças b) Não negociando-o; c) Servindo – tem muito que ser feito, na sua casa, na sua família, no seu trabalho. E Deus conta contigo. Deixe que Deus opere através de você a cada dia. Por mais simples que você ache uma função ou uma ação, se ela estiver dentro do plano e do propósito de Deus, vai resultar em grandes bênçãos e vitória para a sua vida.


A chave da autoridade de Cristo
 
Chaves, no sentido simbólico, falam de domínio, autoridade, posse, comando, etc. Jesus, com base na Sua autoridade de Filho de Deus e um com o Pai, falou a Pedro de chaves do Reino de Deus. Daí vem a idéia da proeminência de Pedro no Colégio Apostólico, de cujo assunto não vamos nos ocupar aqui, pois queremos estudar o simbolismo destas chaves referidas pelo Senhor. 
Que chaves são essas?
A primeira chave não pode ser outra senão a da autoridade do Senhor Jesus. M. 28.18,19.
A autoridade de Jesus foi dada pelo Pai. A palavra exousia, em Mt 18.18, significa autoridade delegada. Esta foi a autoridade exercida por Jesus, em Seu ministério terreno. Jo 14.10,11. A autoridade de Jesus abrange os céus, a terra e abaixo da terra. Fp 2.10. A autoridade de Cristo, sobre todas as coisas, implicam, em autoridade com poder sobre:
  1. A autoridade da Trindade foi entregue a Jesus: Cl. 1.19;2.9.
  2. Autoridade sobre os anjos: Hb. 1.6;
  3. Autoridade sobre os principados e poderes: Ef 1.20-23.
  4. Autoridade sobre a Igreja: Ef 1.22; Cl 1.18.
  5. Autoridade para salvar e para julgar: At 4.12; At 17.31; Jo 5.22,23.
Mt.16.16-19 - Aqui Jesus entregou à Igreja as chaves do Reino.

Só vai romper limites no sobrenatural quem tem as chaves e sabe usá-las.

Muitos não avançam e conquistam porque não usam as chaves. Precisamos entender o que Jesus fez por nós: a obra mais importante, a base, o alicerce sobre o qual está edificando a Igreja: a obra da REDENÇÃO. Jesus pagou o preço que ninguém poderia pagar a não ser Ele mesmo, porque já estávamos contaminados pelo pecado. 
Redenção significa comprar um escravo. A Bíblia diz que fomos vendidos à escravidão do pecado, ao diabo, pelo pecado de Adão e Eva. Já nascemos com a natureza inclinada para o pecado, morta espiritualmente. Estávamos perdidos, separados de Deus, sem esperança, sem direção. Vivíamos debaixo da escravidão do pecado, dos vícios, dos enganos, das mentiras, corrupções... Mas Jesus tomou sobre si nossos pecados, enfermidades, maldições, e foi à cruz do Calvário pagar o preço da nossa redenção. 
Por que Jesus morreu? Porque NÓS precisávamos. Quem o matou? Nós (você e eu). 
As pessoas têm a tendência de jogar a culpa nos romanos e nos judeus. Mas o que o matou foram os nossos pecados. Ele nos comprou com Seu sangue puro. Fomos comprados pelo sangue do Justo - Jesus. Quando ele pagou o preço ele disse: está consumado. O escrito de dívida está perdoado. Quando morreu, foi ao inferno, tomou as chaves da mão do diabo, levou cativo o cativeiro, e nos libertou. Isso significa que a obra que Jesus fez foi completa.

As 7 portas de Deus

Você já pensou o que seria de nós se não houvesse aquele recurso tão útil? É uma coisa usada constantemente; nós sempre estamos usando isso. É conhecido universalmente; ninguém o desconhece.

Certa vez alguém perguntou: - Como vamos entrar na sala? E a outra pessoa respondeu: - Há um invento que o homem criou que nos permite atravessar paredes, disse. - Sim, e qual é? Será que nos torna invisíveis, imateriais?
 Não, o invento se chama de "porta".
Isso não é uma piada; é verdade mesmo!  Portas são muito importantes: portas são tão importantes, que até a palavra im"porta"nte tem porta no meio.
O que seria de nós, se não existissem portas? Nós simplesmente estaríamos fora: no frio, sem abrigo, desprotegidos ou encerrados e presos em 4 paredes, sem alimento, sem sol e sem vida.
 Bíblia nos fala que existem 7 portas muito importantes, que hoje queremos considerar.

1º porta: A PORTA DO CÉU. Gên. 28:17

1. Jacó se encontrava em Harã, fugitivo, amedrontado, porque se escondia do seu irmão Esaú, que queria matá-lo.

2. Desanimado, cansado, quando as sombras da noite já se adensavam, Jacó tomou uma pedra para servir de travesseiro, e adormeceu, num profundo sono. E dormindo, teve um sonho. Ele viu uma grande escada fulgurante cuja base estava na terra e o topo alcançava o Céu. Além disso, anjos de Deus subiam e desciam pela escada.

3. E quando ele acordou, sobressaltado, disse: Quão temível é este lugar! É a Casa de Deus, a porta dos céus. v.17.

4. Ellen G. White disse: Deus é Altíssimo e santo; e... a Sua casa na terra, o lugar onde o Seu povo se reúne para adorá-lO, é a porta do Céu?. (MJ 265). E continua: A reverência é grandemente necessária... Estou alarmada ao ver crianças e jovens, filhos de pais religiosos, tão descuidados da ordem e decência que devem ser observadas na casa de Deus.
Enquanto os servos de Deus apresentam ao povo as palavras de vida, alguns estão lendo, outros estão cochichando e rindo."

5. A irreverência tem sido uma grande tentação para muitos que têm em pouca conta as coisas sagradas; mas esse defeito de caráter deve ser vencido por todos os cristãos, que estão se preparando para a adoração junto aos anjos que cobrem o seu rosto na presença de Deus.

6. Com efeito, disse Jacó: Este lugar é a porta do Céu, e eu não sabia. Mas nós outros já sabemos. Como estamos em relação a esse assunto? Estamos nós esquecidos de que no Seu Templo se manifesta a própria presença de Deus? Somos nós reverentes na Casa de Deus?

7. Temos que nos lembrar que a igreja, o templo de Deus é o lugar onde temos a porta do Céu se abrindo diante de nós, para que os encantos do Evangelho possam se desdobrar a nós pecadores que desejamos ascender um dia aos Céus, e aqui temos a primeira porta para esse grande propósito: a porta do Céu.


2ª porta: A PORTA DO INFERNO. Mt. 16: 18

1. Em Cesaréia de Filipe, Jesus perguntou aos discípulos: "- Quem diz o povo ser o Filho do Homem?" Disseram: "- João Batista, Elias, Jeremias, ou algum dos profetas." E Cristo perguntou ainda:
 “Mas vós, quem dizeis que eu sou?"

2. Então Pedro, matéria explosiva, homem sempre disposto a falar, falou pelos Doze discípulos, dizendo: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo." Então, Jesus disse: "Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.”

3. Isso não significa que a Igreja estaria edificada sobre Pedro. O v. 23 indicaria o contrário, onde vemos as portas do Inferno prevalecendo sobre Pedro. Jesus usou apenas um jogo de palavras, que também coincide no Português, sobre Pedro, uma pequena pedra, um seixo, e Cristo, a Rocha eterna, inamovível.

4. Mas o que significam as portas do Inferno A palavra inferno aqui é a tradução de hades do grego, e significa sepultura. (Dicionário Grego de Strong, em Mat. 16:18).

5. E com efeito, Jesus Cristo quebrou poderosamente os grilhões da morte, Ele rompeu as portas da sepultura, e a Sua Igreja não ficará presa. Disse Ele: "Eu sou a Ressurreição e a Vida".

6. Quando Moisés foi sepultado, logo depois o Filho de Deus o chamou, para que saísse do túmulo. Então Satanás se apresentou para impedi-lO. Mas Cristo, o Arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, disse apenas: O Senhor te repreenda, Satanás, porque as portas do inferno não prevaleceriam sobre a igreja de Deus. E Moisés pôde ser ressuscitado e assunto ao Céu.

7. Aguardamos o dia de fulgurante glória, quando virá o Salvador em Sua 2a vinda, para ressuscitar o Seu povo, numa poderosa demonstração de que as portas do inferno, as portas da sepultura, não prevalecerão sobre a Sua Igreja.

3ª porta: PORTA DE JUSTIÇA. Sl. 118:19.

1. Diz o salmista: "Abri-me as portas da justiça; entrarei por elas e renderei graças ao SENHOR."

2. Muitos entram pelas portas da injustiça. Mas aqui temos a prece de alguém que estava querendo entrar pelas portas da justiça e pede que se abram.

3. De quem é esta porta? O v. 20: Esta é a porta do Senhor. Não poderia ser do homem, pois não há justiça nele. Não há nenhum justo, nenhum sequer, pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus. A Bíblia diz que o homem não é justo, a experiência nos ensina que o homem não é justo, e toda a nossa natureza diz que o homem não é justo.

4. Então, quem entrará pelas portas da justiça. Por ela entrarão os justos. (v. 20). Mas se todos são pecadores, tem que haver um segredo. Como podem entrar lá? As portas de justiça estarão abertas somente para aqueles que têm a chave: a fé é a chave que tem poder de abrir as portas da justiça.

5. Em 1o lugar, somos justificados pela fé em Jesus Cristo, que esteve aqui na terra para andar em justiça, para nos garantir a entrada pelas portas da Sua justiça.

6. Depois que somos justificados mediante a fé, Deus nos considera justos, como se nunca antes tivéssemos cometido um só pecado; então começa um processo de santificação, pelo qual somos introduzidos às portas de justiça.

7. Você já entrou pelas portas da justiça de Jesus Cristo? É somente Ele que nos pode dar justiça, e é mediante a fé na Sua obra e no Seu poder que Ele tem de nos salvar. Se você crê em Jesus, pode entrar pelas portas de justiça e ser salvo.

8. E então, à semelhança do salmista, você entrará por elas e renderá graças ao Senhor, porque quando você compreender o grande significado desta Salvação, você terá uma profunda gratidão para expressar a Jesus que é chamado o Senhor, Justiça Nossa. (Jer. 23:6).


4ª porta: A PORTA DOS LÁBIOS. Sl. 141:3

1. O salmista Davi orou, numa fervente prece, invocando o nome de Jeová, dizendo: Põe guarda, SENHOR, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios. E ele era o grande rei de Israel, que pela lógica podia falar o que quisesse, sem interferência de ninguém. Como precisamos orar e cuidar da porta de nossos lábios, nós que não somos reis aqui nesse mundo. Mas não esqueçamos que de fato somos reis no reino da graça de nosso Senhor Jesus Cristo (Apo. 1:6).

2. Muitas pessoas falam precipitadamente, e então, para se justificar, dizem: Ah, falei sem pensar! Como seria diferente se essas pessoas pensassem antes de falar! Como seria diferente, se elas se lembrassem de que Deus nos deu dois ouvidos e uma língua, para que nos ocupássemos mais em ouvir do que em falar.

3. Quão preciosa é a vigilância à porta dos lábios, guardando-os, acautelando-nos, para deles saiam apenas palavras próprias, comunicando graça, conforto e ânimo aos que nos ouvem.

4. Quantas vezes temos falado palavras que saem pela porta dos nossos lábios, palavras rudes, apressadas, injustas; outras vezes, são piadas vulgares, indecentes; outras ocasiões são palavras acusadoras.

5. Quão diferentes seriam os resultados, se nossas palavras fossem sempre:

- palavras agradáveis: que podem agradar aos outros, para que se sintam bem ao nos ouvir falar, e não que fiquem furiosos irados.

- palavras nobres: que são usadas pela "nobreza cristã", por pessoas educadas, refinadas, palavras que ajudam a enobrecer aos outros.

- palavras escolhidas: você pode escolher as palavras e calcular o seu respectivo efeito.
Se eu disser àquela pessoa tal e tal coisa, de tal e tal modo, como é que ela vai se sentir? Quais serão os resultados e qual será a minha influência? Para o bem ou para o mal?

6. O que teremos de fazer para alcançarmos esse ideal cristão? Mais oração. Temos de orar mais fervorosamente, para que Deus opere em nós e guarde a nossa boca, e vigie a porta dos nossos lábios. Se há necessidade de muita oração e vigilância, então é exatamente nesse ponto que devemos buscar mais a Deus.


5ª porta: A PORTA DA GRAÇA. Lucas 13:24

1. Alguém perguntou: Senhor, são poucos os que se salvam?" Jesus não respondeu diretamente. Ele fez um veemente apelo, deixando claro que nosso interesse primário deveria ser, não quantos se salvarão, mas se nós mesmos estaremos salvos.

Disse Ele: "Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão. Quando o dono da casa se tiver levantado e fechado a porta, e vós, do lado de fora, começardes a bater, dizendo: Senhor abre-nos a porta, ele vos responderá: Não sei donde sois. Então, direis: Comíamos e bebíamos na tua presença, e ensinavas em nossas ruas. Mas ele vos dirá: Não sei donde vós sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais iniqüidades." (Luc. 13:24-27).

2. Alguns pensam que a porta da graça jamais se fechará. Mas a própria expressão porta já indica que haverá um limite. Uma porta indica limitação, especialmente quando está fechada, e quando está aberta, a possibilidade é que pode se fechar. A graça, sim, terá limite: ela pode acabar. Então, não haverá mais possibilidade de salvação para mais ninguém.

3. A porta da graça é estreita, apertada. Alguns afirmam que tudo é muito fácil. Antes do Dilúvio, os homens também pensavam assim. As 5 virgens insensatas também pensavam assim. E hoje, os homens que amam as coisas do mundo, também pensam da mesma forma, que Deus finalmente salvará a todos, que não há o de que se preocupar!

4. Mas o que disse Jesus? ?Esforçai-vos! A palavra em grego indica o sentido de agonizai-vos! É preciso exercitar-nos na prática de nossa vida cristã, empenhar-nos em buscar a graça de Deus, sem desistirmos jamais, aconteça o que acontecer.

5. Vamos preparar-nos dia a dia para enfrentar as nossas lutas, provas e tentações, a fim de que nos purifiquemos e nos fortaleçamos cada vez mais para o reino de Deus. Vamos valorizar o tempo que temos nesta vida, que é um tempo de graça, enquanto a porta está graciosamente aberta. Porque um dia se fechará a porta da graça, e como nos dias de Noé, muitos procurarão entrar e não poderão.

6. Haverá um tempo nos últimos dias em que os homens famintos, mas não de pão, e sedentos, mas não de água, procurarão a Palavra de Deus, mas não a acharão. Viajarão por todos os continentes, com o objetivo de alcançar um lenitivo, uma palavra de consolação, de esperança, de salvação, para lhes acalmar os temores, mas será inútil (Amós 8:11-12). Então, poderão dizer: "Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos" (Jer. 8:20).

7. O grande pregador Dwight Moody estava pregando num salão, e ele notou que um jovem estava sob a convicção do Espírito Santo, e o jovem ficando depois da pregação foi falar com o pastor Moody, disse: Pastor, eu quero seguir a Jesus. Moody disse: ?Jovem, aceite a Jesus hoje. Hoje é o dia. Não, pastor, hoje não, eu tenho alguns negócios lá na cidade, eu vou terminar esses negócios, e depois de terminar esses negócios sim, eu vou aceitar a Jesus. O pastor disse: Não, jovem, você deve aceitar agora, deve aceitar nesse momento. Ele disse: Pastor, eu preciso terminar esses negócios, mas eu prometo que depois de terminá-los, eu vou aceitar a Jesus Cristo.

O jovem saiu daquele lugar, ele foi fazer os seus negócios. E um dia, muito depois, o pastor se encontrou com ele na rua e disse: Como é, jovem, ainda não fez a sua decisão? Ele disse: Ainda não, pastor, ainda não, mas logo mais eu vou fazer, agora eu estou muito ocupado, tenho muito a fazer?

Pouco tempo depois veio um aviso ao pastor de que esse jovem estava no hospital, doente. O pastor foi lá, o pastor foi falar com ele, disse: Jovem, como é? Já fez a sua decisão? Ele disse: Não, mas eu estou muito doente, o médico não me deu muita esperança, eu posso morrer, e se eu tomar uma decisão agora, o povo vai dizer que eu tomei essa decisão com medo de morrer. Eu não quero tomar a decisão pressionado ou com medo. Espere um pouco mais; se eu melhorar, se Deus me der saúde, então eu vou seguir a Jesus; mas agora não.? O pastor saiu muito triste, mas o jovem melhorou, foi curado e saiu do hospital.

E o pastor foi visitá-lo, e disse: ?Jovem, agora, vamos fazer essa decisão? Ele disse: ?Agora não, agora eu estou muito ocupado! Um pouco mais tarde!
O tempo passou e mais uma vez o jovem adoeceu, e o pastor foi visitá-lo no seu leito de dor, já muito fraco pela enfermidade, e o pastor disse:
Como é, jovem? Vai fazer a sua decisão agora? O jovem falou alguma coisa que o pastor não podia entender, mas notou que os seus lábios estavam se mexendo e ele colocou o ouvido bem perto para ouvir o que este jovem estava dizendo, ele estava citando um texto bíblico, as palavras que achamos em Jer. 8:20:
Passou a sega, findou o verão e não estou salvo.
O pastor disse: Jovem, ainda há tempo, você ainda tem vida, aceita agora a mensagem de Deus.? Ele mais fraco ainda, quase não deu para ouvir, disse:
Passou a sega... Findou ... o verão ... e não estou salvo.
O pastor fez mais um apelo ainda, disse: Jovem, Deus ainda o ama, você ainda pode aceitá-Lo, aceita agora.? Mais uma vez ele repetiu as palavras. Agora as suas forças o estavam deixando, estava ficando cada vez mais fraco. Ele disse: Passou a sega... Findou ... o verão ... e eu não estou salvo.


8. E você? Vai deixar a porta da graça se fechar? Ou vai aproveitar a oportunidade de salvação que Deus lhe dá hoje, agora mesmo?

6ª porta: A PORTA DO CORAÇÃO. Apocalipse 3:20

O apóstolo João apresenta-nos a Cristo, dizendo-nos: "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a Minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo."

1. Este é um quadro comovente: o Senhor da glória, o próprio Criador do homem, batendo à porta do seu coração, pedindo entrada.

2. Mas Ele não força a porta.

Um artista, certa vez, pintou esse quadro. Alguém o contemplando, apreciou muito o quadro, mas fez uma observação, e disse ao pintor: O quadro está quase perfeito; só falta um detalhe. O que é? Perguntou o pintor.
Você esqueceu a maçaneta! Não! respondeu o pintor. A porta do coração não tem maçaneta do lado de fora, só por dentro!

3. Jesus Cristo faz um apelo para que você abra a porta do seu coração para que Ele possa entrar agora mesmo!

4. Ele quer reinar no trono do seu coração. Ele é o próprio Rei do universo. Será um grande privilégio ter tal Pessoa em nosso coração, morando em nós, habitando em nossos pensamentos, fazendo parte de nossos sonhos, nossas esperanças.

5. Ele quer ter comunhão com você: cear com você, falar a você, ouvir a você, andar com você, e ajudá-lo. Ele quer alimentar-nos com o pão que desceu do Céu.
Ele quer mitigar a nossa sede espiritual.
Atende ao Seu apelo.

7ª porta: A PORTA DA CIDADE DE DEUS. Apo. 22:14

1. "Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas."

2. Bem-aventurados. Isto significa felicidade celestial; não será como a felicidade efêmera e transitória aqui desta Terra.

3. Quem será bem-aventurado? Aqueles que lavam as vestes do seu caráter. Nossos trapos de imundície precisam ser lavados, purificados, embranquecidos.

4. Mas qual é o meio de purificação? O único meio, o único recurso confiável indicado pelo Céu, é o sangue de Jesus! Ele derramou o Seu preciosíssimo sangue na cruz do Calvário, a fim de que nos pudesse alvejar e purificar-nos completamente.
"O sangue de Jesus nos purifica de todo pecado" (1João 1:7).

5. Qual será a bem-aventurança? O que acontecerá com os que são lavados no sangue de Jesus? Eles entrarão na cidade santa pelas portas! O sangue de Jesus abriu as portas do Paraíso eterno! O sangue de Cristo nos possibilitou entrar pelas portas da cidade de Deus, a cidade dos nossos sonhos, cujas portas uma vez penetradas, selarão a nossa redenção eternamente!

CONCLUSÃO

1. Vamos atentar para as 7 portas da Bíblia, que nos advertem e nos encorajam para a Salvação e a vida eterna.

2. Vamos, sobretudo, abrir a porta de nosso coração ao Salvador, a fim de podermos entrar pelas portas do Paraíso eterno.

3. Que nós possamos dizer naquele dia, com toda a certeza de salvação: "Passou a sega, findou o verão e nós estamos realmente salvos, graças a Deus, eternamente redimidos!"

sábado, 20 de agosto de 2011

sábado, 6 de agosto de 2011

Continuação Josué 3

Josué conduz Israel na Travessia do Jordão

Josué conduz Israel na Travessia do Jordão


Leitura Bíblica Josué 3.1-17.
Introdução:
I. De Sitim à Margem Oriental do Jordão
II. Josué exorta o povo à santificação
III. Josué apronta o povo para a travessia milagrosa
Conclusão:
Autor deste comentário: Pr. Elienai Cabral (Autor das obras: O pregador Eficaz; ASíndrome do Canto do Galo; Mordomia Cristã, entre outros);

Este texto faz parte da obra que acompanha as lições bíblicas deste trimestres
Introdução:
Liderança significa mobilizar as pessoas em direção ao objetivo palmilhado pelo líder e seus seguidores. Liderança é conseguir que outros desejem fazer algo que você está convencido de que deve ser feito. Liderança é, também, fazer as coisas certas. Por isso, Josué estava seguro de si e confiado na direção de Deus para mobilizar o povo a enfrentar todos os riscos com a certeza da vitória. O povo, alimentado pelas boas notícias dos espias com a perspectiva da entrada na terra de Canaã reconheceu que Deus estava com Josué e que deveria segui-lo.

Josué deixa Sitim e chega as bordas do rio Jordão
“Levantou-se, pois, Josué de madrugada, e partiram de Sitim, e vieram até ao Jordão, ele e todos os filhos de Israel, e pousaram ali antes que passassem” (Js 3.1).
Israel chegara ao limiar da Terra Prometida e não podia recuar.
O desafio do dia seguinte tinha a promessa de que Deus faria maravilhas (3.5) e começaria com a movimentação de saída do povo do lugar em que estava em Sitim partindo em direção às bordas do Jordão (3.1).
O grande teste de fé de Josué ainda estava por vir. O caudaloso rio desafiava aquele povo de proezas incríveis porque, a despeito de sua vulnerabilidade espiritual negativa, Deus sempre realizava proezas com e por este povo.
O relatório auspicioso dos dois espias provocou um estado de euforia em todo o povo, de tal forma, que a força e a correnteza daquelas águas do Jordão não assustavam. Após ter recebido o relatório dos espias, Josué não perdeu tempo. Apressou-se a convocar o povo para que se levantasse e fosse para a beira dentro do rio para que Israel passasse para o outro lado.

Sitim, uma Lembrança Inesquecível (3.1)
Sitim era uma planície próxima ao Jordão na qual Israel se acampou antes da travessia do rio Jordão. Sitim um nome cujo significado era “árvore de acácia” ficava numa região que havia muito dessa árvore da qual se tirava uma resina odorífera. Sitim ficava distante uns 12 quilômetros do rio Jordão, defronte de Jericó. Não confundir com um outro local com o mesmo nome, o vale de Sitim (Jl 3.18) que era um vale árido na extremidade noroeste do mar Morto. Porém, o local onde estava acampado Israel antes de atravessar o Jordão era o local próximo ao Jordão. Foi um lugar de experiências boas e más.

Em Sitim, os israelitas tomaram parte na idolatria imoral dos moabitas (Nm 25.1; 31.16; Mq 6.5). A despeito de tudo quanto Moisés havia ensinado e procurado restaurar a vida espiritual na relação com Jeová — o Deus de Israel — o povo era obstinado e rebelde. Mesmo assim o Senhor não desistiu do seu projeto feito com Abraão e confirmado com Jacó e, por último, com Moisés.

Nesse lugar, Josué ouviu a voz de Deus orientando-o sobre os desafios que tinha pela frente. Jericó estava situada além do Jordão, a dez ou onze quilômetros de Jericó e, para chegar até lá, o povo teria que atravessar o rio que estava num período de muita chuva e enchentes. Em Sitim, o último lugar antes da conquista, Israel deveria lembrar apenas como o lugar em que Deus fez a promessa da conquista e a cumpriria. Foi o ponto de partida para o milagre. O texto diz literalmente: “E partiram de Sitim, e vieram até ao Jordão” ( 3.1).

Chegando às Bordas do Jordão (Js 3.1,8).
Embora Josué não soubesse o que Deus faria para que Israel atravessasse o Jordão, ele cria piamente que o milagre aconteceria. O tempo era de enchente no Jordão (Jr 12.5; 49.19), e conforme a recomendação divina, era o nono mês de nisã, correspondente a abril (Js 4.19).

Josué e o povo foram instruídos para confiarem de que Deus os guiaria de modo diferente da experiência que tiveram no deserto quando eram guiados pela coluna de nuvem no deserto (Êx 13.21). Agora, a direção divina indicaria outro modo de guiar os destinos de Israel. Israel teria que seguir a Arca do concerto, como sinal da presença de Deus na vida de Israel. Esse comportamento do povo lhe daria condições para atravessar o Jordão para o outro lado. A obediência à estratégia divina é de fundamental importância aos que desejam obter vitórias nos empreendimentos da vida.

Todo líder chamado por Deus tem como experiência o seu Jordão. É aquele obstáculo que humanamente é impossível. Na obra do Reino de Deus não basta os talentos naturais e intelectuais de um líder para fazer a sua obra. Existe uma diferença no modo de decidir sobre certas atitudes que um líder deve tomar em algumas circunstâncias. Essa diferença está no campo espiritual. O líder cristão age, não apenas pela sua capacidade humana, mas ele precisa aliar sua capacidade à direção de Deus para não cometer erros. O líder cristão depende de Deus para algumas decisões. Existem aquelas decisões que dependem apenas do líder, da sua inteligência e capacidade de decidir.

Outras, entretanto, no campo ministerial do Reino de Deus, dependem da direção do Espírito Santo em sua mente. Existe um limite da capacidade de cada líder para a eficiência de sua liderança. No caso do Jordão, o obstáculo era intransponível. Josué tinha que acreditar no plano de Deus e convencer e influenciar decisivamente a vontade de todo o povo de Israel e acreditar que outro grande milagre aconteceria, como foi com a travessia do mar Vermelho.

A Arca do Concerto, Sinal da Presença de Deus (Js 3.3,4)
Deus estabeleceu um novo símbolo visual de direcionamento da caminhada de Israel para a Terra Prometida. Anteriormente, Israel era liderado por Moisés e a direção no deserto era visualizada por uma “coluna de nuvem “de dia e “a coluna de fogo” à noite. Esta ação e demonstração diretiva de Deus para com Israel na peregrinação no deserto encerraram quando Israel se aproximou da fronteira da terra de Canaã. A partir do Jordão, a direção divina seria representada pela Arca do Concerto e a liderança de Josué (Js 3.3-6).
Ora, o ponto de partida para o milagre da parada da correnteza das águas do Jordão seria a presença da Arca do Concerto sobre os ombros dos sacerdotes-levitas à frente do povo.

Na tipologia bíblica, a Arca representa Cristo. A arca do Concerto era constituída de dois materiais distintos: madeira e ouro. A madeira tipifica a perfeita humanidade de Cristo e o ouro simboliza a divindade de Cristo. Aprendemos na Bíblia que Cristo possuía duas naturezas: a humana e a divina. A relação que o crente em Cristo tem com o próprio Cristo nos revela que Ele é a nossa propiciação (Lc 18.13; Rm 3.25).

A palavra propiciação, na língua grega do NT é hilasterion e significa “fazer um sacrifício que torne propício o favor de Deus para alguém”. Jesus, a semelhança da Arca do Concerto, se tornou a nossa propiciação garantindo o nosso perdão. Na ordem para a travessia do Jordão, a “Arca do Concerto”, levada pelos sacerdotes-levitas nos ombros, passou adiante do povo para garantir a passagem segura do povo pelo meio do rio. Era a garantia da salvação de Israel. Tipologicamente, Jesus abriu um novo e vivo caminho à presença do Pai Celestial (Hb 10.19-22). Por isso, a Arca do Concerto simbolizava a presença de Deus na vida do seu povo.

Josué santifica o povo antes de entrar no Jordão
“Disse Josué também ao povo: Santificai-vos, porque amanhã fará o Senhor maravilhas no meio de vós” (Js 3.5).
A santificação do povo significava a “separação” de toda e qualquer idéia de que a conquista seria mérito da ação audaciosa de Israel. Deus queria que o povo ao santificar-se entendesse que a conquista seria o fruto da manifestação da glória de Deus. Josué era temente a Deus e tinha a convicção de que todas as coisas que estavam acontecendo tinha o dedo de Deus dirigindo a vida do seu povo ao propósito que havia estabelecido para ser alcançado. Alguns aspectos chamam a atenção nesta operação divina para com o Israel.

Em primeiro lugar, a santificação precedeu a operação milagrosa. O rio caudaloso do Jordão estava transbordando. O tempo era chuvoso e as águas cresceram e invadiram todas as bordas do rio, por isso, aquele rio era, na verdade, uma formidável barreira na travessia de Israel para o outro lado. Não havia qualquer possibilidade física ou natural de atravessar aquele rio.

Mas Deus desafiou a Israel a que se santificasse, no sentido de reconhecer a sua soberania sobre todas as coisas e desse a Ele a oportunidade de mostrar o grande milagre de fazer as águas formarem duas muralhas líquidas e ficasse aberto no meio um caminho seco para que todo o Israel passasse para o outro lado.  O sinal da presença divina era a “Arca do Concerto”.

Em segundo lugar, a santificação é requisito divino para alcançar as grandes vitórias espirituais. A santidade é um estado eterno de Deus (1 Sm 2.2; Is 6.3; Ap 3.7; 4.8). Ele não depende de “santificar-se”, porque Ele é santo sem correr o risco de perder essa posição. Entretanto, por seu Espírito, Deus nos santifica para que tenhamos comunhão com Ele. Deus é santo, e por esta razão tudo que é associado a Ele também é santo ou santificado. A ordem para que Israel se santificasse (Js 3.5) implicava em fazer que o povo entendesse que o milagre seria precedido pela consciência de que Israel era do Senhor, por isso, era santo e separado exclusivamente para a glória do seu nome na terra (Lv 19.2; 20.7,26; 1 Pe 1.16).

Israel era o povo santo de Deus e teria que reconhecer que todos os atos da soberania divina em seu favor resultavam da santidade inerente dEle e da santificação do seu povo. Deus estava ensinando a Israel através do seu líder que o povo deveria aprender a fazer diferença entre o que era santo e o que era profano (Ez 42.20). A santificação do povo implicava em abster-se de toda obra carnal e santificasse aquele dia para participar da operação de Deus no Jordão.

Josué organiza a travessia milagrosa do Jordão (3.1-5.1)
A travessia do Jordão era o desafio que Josué tinha como líder do povo. Ele não podia assumir uma postura isolada naquela travessia. Ele tinha manter viva a consciência de que não estava sozinho naquela liderança. Ele precisava delegá-la aos seus liderados para que a responsabilidade fosse partilhada por todos. Josué percebeu que podia confiar no ânimo do povo que estava pronto para marchar a qualquer momento que ele desse a ordem de saída. Josué conseguiu convencer o povo de que o Senhor estava com eles. Nos versículos de 1-6, o povo estava organizado e pronto a obedecer a ordem de comando.

Josué Garante que o Deus Vivo Estava no meio do Povo (Js 3.10)
Quando Josué deu a ordem de saída de Sitim e caminhar até as bordas do Jordão, ordenou, também, que antes, todo o povo deveria se santificar e, depois de três dias, sem dúvida, todo o Israel estaria preparado para a travessia do Jordão. A travessia era, humanamente impossível, pois o rio estava muito cheio. Josué precisava estar convicto da absoluta suficiência de Deus naquele empreendimento. Seus liderados (o povo) precisavam perceber que Deus estava com Josué e com o povo. Josué foi enfático e decisivo ao declarar ao povo que o milagre aconteceria porque Deus estava no meio de tudo e Ele era o Deus Vivo que agiria fortemente e abriria caminho pelo meio do Jordão para que Israel passasse. Josué tinha plena certeza de que Deus operaria em favor do seu povo, desde que o povo obedecesse a estratégia divina da vitória. Não se tratava de uma operação humana ousada que dependesse do esforço do povo.

A Arca do Concerto Estaria adiante do Povo (Js 3.7,8)
A presença de Deus seria materializada na Arca do Concerto. Era a prova da presença de Deus naquele evento. Os sacerdotes levitas puseram a Arca sobre os ombros e o povo andou atrás da Arca do Concerto. Era a certeza de que algo sobrenatural estava para acontecer e o povo creu nisto. Conforme a ordem os sacerdotes chegaram nas bordas das águas do Jordão e molharam os pés e pararam ali. A obediência é pré-requisito para o agir de Deus.

Josué Fala ao Povo as palavras do Senhor (Js 3.7-10)

Antes de falar ao povo, Josué ouviu a voz de Deus falar-lhe de modo especial e garantir-lhe, mais uma vez: “Hoje começarei a engrandecer-te perante os olhos de todo o Israel, para que saibam que, como fui com Moisés, assim serei contigo” (v.7).O ato de engrandecer a Josué diante do povo tinha a finalidade de garantir a ele que a sua liderança seria confirmada diante do povo, porque o Senhor o engrandeceria.

Para que a liderança de Josué fosse aceita sem reservas por parte dos chefes de famílias de Israel, Deus sabia que precisava empossá-lo como líder enquanto executava a missão de conduzir o povo na travessia do Jordão. Para ser engrandecido perante o povo, Josué precisava servir como uma luz forte que refletisse a direção divina. Deus queria exaltar o seu servo perante os olhos de todo o povo para que houvesse temor e respeito pela sua liderança. O Senhor deu-lhe confiança íntima de que não estaria sozinho.

Posteriormente, com todo o povo junto ao rio e com os sacerdotes aos pés na borda das águas, Josué demonstrou sua liderança diante do povo e disse: “Nisto conhecereis que o Deus vivo está no meio de vós” (Js 3.10).
No versículo 10, Deus lembrou a promessa feita a Abraão e a Moisés de que sete nações que habitavam no outro lado do rio, na terra de Canaã, seria cumprida e todos aqueles povos seriam tirados daquela terra. Aparecem no texto a lista das sete nações que o Senhor os lançaria fora de diante do seu povo. São eles: os cananeus, os heteus, os heveus, os ferezeus, os girgazeus, os amorreus e os jebuzeus (Js 3.10). Em capítulo especial falaremos desses povos e o que eles representavam como ameaça à vida moral e espiritual de Israel.

Josué Ordena ao Povo a Travessia do Jordão (Js 3.14-17)
À frente do povo iria a Arca do Concerto que significava a certeza visível da presença de Deus. A Arca passaria diante do povo e todo aquele que olhasse para a Arca podia ter a certeza de que Deus estava com eles. Deus era o centro de tudo e Josué era o seu líder para conduzir o povo à grande vitória. Os sacerdotes conduziram a Arca e quando molharam os pés na borda das águas (v.15), o milagre começou a acontecer. Os racionalistas têm dificuldades em aceitar essa operação divina, e declaram que o texto tem um tom alegórico, porque seria impossível que as águas formassem uma parede e que o fluxo das águas fosse detido
.
Diz o texto bíblico que as águas que vinham de cima em sua correnteza normal formaram um montão de água como se fosse um montão de pedras. A forte correnteza das águas parou e começou a retroceder até a cidade de Adã que ficava a quase 50 quilômetros rio acima (Js 3.17). Era uma demonstração poderosa do Deus de Israel perante todas as nações pagãs que viviam naquela região.
Josué fortaleceu sua imagem de líder entre o povo e ninguém mais teve dúvidas de que ele era o homem escolhido por Deus para conduzir o povo a conquista da terra prometida.

Conclusão:
Este milagre propiciou a Josué o fortalecimento de sua liderança com o povo de Israel por que Deus o engrandeceu, não só perante o povo, mas também, perante os olhos dos povos pagãos que testemunharam o milagre. Deus reiterou seu poder e majestade na história de Israel, revelando-se como o “Deus Vivo” que cuida do seu povo.

Estudo de Josué 3.


 A TRAVESSIA
"O povo passou e acampou em Gilgal, da banda oriental de Jericó. Toda esta região é plana e naquele tempo devia ser um oásis. De Sitim, lugar de palmeiras, até esta banda oriental do Jordão, há uma vasta e linda campina, e gasta-se mais de meia hora de automóvel até a Jericó moderna. Um acampamento ali daria a medida do que estava para acontecer.
Só os homens das duas e meia tribos de Gade, Rúben e Manassés eram uns 40.000, todos armados com seus arcos e flechas como quem ia para um duelo. Calculados os homens de guerra das outras nove e meia tribos, podemos então avaliar os capazes de entrar em batalha em cerca de 400.000.
Alguns calculam em 3.000.000 o número total do povo. Dos altos da cidade de Jericó poderia ser vista esta imensa multidão acampada em Gilgal. Se o coração do povo da Palestina já se tinha derretido, apenas com as notícias, imaginemos agora com tal multidão, que acabava de passar o rio a pé enxuto, e com toda a liberdade."
  A PASSAGEM DO JORDÃO FOI MILAGROSA
Em hebraico. o nome do principal rio de Israel significa "declive" ou "o que desce".
  http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao3-ldj-adam.jpg
  
 CURIOSIDADE BÍBLICA
"Quando a arca do Senhor chegou à margem das águas, estas levantaram­-se num montão, em Adã (v. 16). Adã ficava 25 quilômetros ao norte. Abaixo das águas se escoaram deixando seco o leito, cheio de pedregulhos, o bastante para que se pudesse atravessar. Sendo a época da enchente de primavera do Jordão, o milagre foi tanto mais estupendo. Em Adã, o Jordão corre entre ribanceiras de barro, de 13 metros de altura, sujeitas a desmoronamento. Foi um grande milagre que aterrorizou os cananeus já amedrontados. JESUS, 1.400 anos mais tarde, foi batizado, no Jordão, no mesmo ponto da travessia de Josué."
 Razão para crermos na intervenção divina:
O evento foi predito (3.13,14); o fato ocorreu conforme a predição (v.15); por quase um dia inteiro as águas "levantaram-se num montão" (v.6); o chão do rio drenado tornou-se seco e firme imediatamente (v.17); as águas "tornaram ao seu lugar" somente depois de os sacerdotes saírem do leito seco do rio (4.18). Se o evento fosse obra do acaso, dificilmente teríamos uma narração detalhada do milagre.

http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao3-ldj-riojordao.jpg

 Vale do Jordão
(A mais profunda depressão do mundo. A partir das profundezas do mar morto, esta região atinge 860 metros abaixo do nível do mar até uma atitude superior a 260 metros em um dos picos do Arabá.); as cidades de Adã (localizada na confluência dos rios Jaboque e Jordão), e Jericó (situada no vale do Jordão, cerca de 13 quilômetros a noroeste da junção do rio Jordão com o mar Morto.).
 A distância aérea desde as nascentes do Jordão até o mar Morto é de aproximadamente 130 quilômetros, mas o próprio rio tem mais de 300 quilômetros de extensão por causa de seu curso sinuoso entre o mar da Galiléia e o mar Morto.

Subsídio Geográfico GILGAL
Acerca do intrigante significado do nome Gilgal, comenta o autor acima citado: "Circulo ou giro deve corresponder ao que nós chamaríamos hoje de estádio ou ginásio. Uma imensa planura, sem montanhas, sem vales, com amplas possibilidades para acomodação do povo e para manobras militares, quando seriam estudados os planos para as futuras conquistas.
 Aplicação Pessoal
o impossível se torna possível quando o crente está em santidade e obediência diante de DEUS! A santificação e a submissão irrestrita à Palavra de DEUS são requisitos indispensáveis para a completa vitória na vida cristã. "Santificai-vos, porque amanhã fará o SENHOR maravilhas no meio de vós" (Js 3.5).
 Sitim, onde os israelitas armaram suas tendas pela última vez, antes de entrarem na terra de Canaã, está localizada a Leste do Rio Jordão. A área toda tem 12 quilômetros de largura por 23 quilômetros de comprimento. Sitim é identificada com a moderna localidade de Tel Kefren.

  http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao2-ldj-sacerdotesearca.jpg
  Eis como o historiador judeu, Flávio Josefo,  narra a travessia do Jordão:
"Como Jericó estava situada além do Jordão, era preciso, para atacá-Ia, que o exército atravessasse o rio, então muito aumentado, por causa das enchentes e da chuva; Josué encontrou-se (por isso) em grande aflição. Em tão grande contratempo, DEUS promete-lhe tornar o rio vadeável.
Esperou dois dias e depois passou-o deste modo: os sacrificadores por primeiro, com a Arca; seguiam-nos os levitas, que levavam o Tabernáculo, com todos os vasos sagrados; todos os demais do exército marchavam com a própria tribo, colocadas as mulheres e crianças no meio, a fim de não serem levadas pela correnteza do rio.
Quando os sacrificadores nele entraram perceberam que a água não era mais tão movimentada, que havia baixado de nível e que o fundo do rio era firme e assim podiam passá-Io a pé. Depois deste primeiro efeito da promessa de DEUS, todos os outros passaram sem receio.
“Os sacrificadores ficaram no meio do rio até que todos haviam passado e mal haviam eles mesmos chegado ao outro lado que imediatamente o rio se tornou novamente cheio e impetuoso como antes.”

CONCLUSÃO:
Confiemos que assim como DEUS fazia milagres extraordinários através de Moisés, depois através de Josué, depois através de seus profetas, depois através de JESUS (seu Filho que é DEUS mesmo), depois através dos apóstolos de JESUS; agora através de nós mesmos que somos o corpo de CRISTO na Terra devemos fazer a obra de DEUS com fé e coragem, sabendo que, assim como o povo de Israel atravessou o Jordão a pé olhando para a arca, assim devemos olhar para JESUS, o autor e consumador de nossa fé e atravessarmos a vida cristã combatendo os inimigos da Igreja, Satanás e seus demônios.